quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pneumologista

Oioioi pessoal, finalmente fui ao pneumologista e finalmente consigo respirar um tanto quanto digamos "normal". Pelo menos não estou tendo que recorrer à inalação direto e nem tive mais crises de broncoespasmos que me tiraram o sono por duas longas semanas. Já estou quase 100%.
A visita ao pneumologista
Foi na segunda-feira, dia 6/07. Estava no trabalho, terminando a inalação e meu irmão mandou mensagem pedindo para eu esperá-lo no hall do prédio porque ele estava vindo me pegar. Desci. Ele chegou e fomos andando, quer dizer, ele foi me empurrando até o consultório que fica a dois quarteirões do nosso trabalho.
Durante a ida foi uma delícia. Fazia tempo que não andava pelas ruas da cidade de São Paulo. Observei crianças em seus carrinhos passeando com suas mães ou babás. Cachorrinhos, as pessoas... fomos conversando eu e meu irmão, o que não fazíamos há um bom tempo também.
Chegamos, atrasadinhos (meia hora). A secretária nos recebeu e disse que tinha passado uma cliente na nossa frente porque nós estávamos atrasados, hehehe... bom, entramos na sala do médico. Ele é amigo de longa data do meu irmão. Conversamos e eu expliquei o que estava sentindo. Ele me examinou. Aquele tipo de exame que todo médico faz: auscultou meu pulmão, meu coração, mediu minha pressão, olhou minha garganta e minha língua, só faltou ele me pedir para falar 33!
Pré-Diagnóstico: asma. Ele disse que tenho asma, que meu pulmão esquerdo já era, ou seja, que não funciona mais e que minha caixa torácica tem uma "deformidade grave". Eu fiquei ouvindo ele falar isso e depois que ele terminou eu disse: "conclusão dr. estou com pé na cova, é isso??" heehehe... ele caiu na risada, e meu irmão também. Me receitou um monte de remédios, via oral, nasal, etc. e pediu para eu fazer uma série de exames, entre eles tomografia, 20 sessões de fisioterapia respiratória, e outros que não me lembro.
Acabou a consulta. Aí eu disse pro meu irmão: "olha, eu só vou comprar os remédios amanhã, porque hoje não tenho dinheiro". Ele disse: "nada disso!", saímos então de lá, e fomos direto para a farmácia. Coitado, ele gastou simplesmente R$ 320,00 de remédios. Imaginem uma pessoa sem recursos?? Como faz?? Morre asfixiada, é isso? This is Brazil.
Enfim, minha saga terminou aqui. Desde segunda, tomando N remédios, mas pelo menos, respirando! Voltou meu direito básico à respiraçã! Huhuhuhu...

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